Eu tento me desamarrar do que você causou;
Mas ainda, exitem resquícios de você.
Do seu jeito indecente;
Do teu perfume;
Do teu jeito de morder a boca pra me provocar;
Da tua blusinha de alças com listras marrons que eu amava;
Das músicas da Ana Carolina que você amava ouvir...
Você senta no meu pau;
Eu choro!
Pois eu, não queria estar na tua cama esta noite.
Você tenta me instigar;
Me morde;
Me arranha;
Mas minha mente,
Só pensa vagarosamente;
Em um nome...
''Marcela... Marcela... Marcela...''.
Não sei porque, penso nesse nome.
Não conheço ninguém com esse nome;
Aliás, conheço. - Mas é a sobrinha da minha prima, que mora na Bahia.
Mas sinto, que não é nela que eu tô pensando;
É em uma de sorriso fácil;
Doce;
E menos, selvagem que você!
Com você;
Minha ansiedade;
Se transforma em lágrimas.
Com essa moça;
Que vejo em meus sonhos;
Sinto-me em plena paz.
Deixei você me bater;
Mas não te comi;
Como desejava, antigamente.
Te empurro na cama;
Saio correndo dali;
E volto a sonhar com aquela moça.
[Não é um poema sobre traição;
Até porque, eu estou sozinho e nunca beijei;
É um poema sobre escolhas;
E eu, escolhi sonhar;
Com alguém que posso não ter, um dia;
Mas que me faz sorrir todos os dias;
Através de um vidro].
Vá embora, por favor;
NÃO TE AMO MAIS;
Deixe-me sozinho;
Que sonharei em paz...
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