quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Tortura

Você me deixa doente;

Eu tento me desamarrar do que você causou;

Mas ainda, exitem resquícios de você.

Do seu jeito indecente;

Do teu perfume;

Do teu jeito de morder a boca pra me provocar;

Da tua blusinha de alças com listras marrons que eu amava;

Das músicas da Ana Carolina que você amava ouvir...

Você senta no meu pau;

Eu choro!

Pois eu, não queria estar na tua cama esta noite.

Você tenta me instigar;

Me morde;

Me arranha;

Mas minha mente,

Só pensa vagarosamente;

Em um nome...

''Marcela... Marcela... Marcela...''.

Não sei porque, penso nesse nome.

Não conheço ninguém com esse nome;

Aliás, conheço. - Mas é a sobrinha da minha prima, que mora na Bahia.

Mas sinto, que não é nela que eu tô pensando;

É em uma de sorriso fácil;

Doce;

E menos, selvagem que você!

Com você;

Minha ansiedade;

Se transforma em lágrimas.

Com essa moça;

Que vejo em meus sonhos;

Sinto-me em plena paz.

Deixei você me bater;

Mas não te comi;

Como desejava, antigamente.

Te empurro na cama;

Saio correndo dali;

E volto a sonhar com aquela moça.

[Não é um poema sobre traição;
Até porque, eu estou sozinho e nunca beijei;
É um poema sobre escolhas;
E eu, escolhi sonhar;
Com alguém que posso não ter, um dia;
Mas que me faz sorrir todos os dias;
Através de um vidro].

Vá embora, por favor;

NÃO TE AMO MAIS;

Deixe-me sozinho;

Que sonharei em paz...





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