quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Não é só o Dr. Pavel que perde a Paciência comigo (Luana)



Ontem pensei, vou tomar os comprimidos à tarde pra poder escrever o que preciso escrever. - Pra você ter uma ideia, nem assisti a Marcela Rafael. - E como vocês sabem, eu amo aquela moça, fico doidinho e feliz quando a vejo no vidro da minha TV.

Porém, a realidade começou a tomar conta de mim, dizendo: ''Você não pode pensar numa mulher que nunca vai te querer! Até porque, ela nem te conhece e, tem uma vida fora do seu mundinho fechado! Pense no mês que vem, Dr. Pavel está chegando!''

Comecei a entrar numa angústia ferrenha, não aguentava ouvir o barulho dos carros e nem dos vendedores de amaciante. - Minha mãe, chegou reclamando e quando ela finalmente, me deu atenção, eu falei que estava com medo de falar que eu cortei meus pulsos pra aquele psiquiatra de bosta e ele dizer: ''Vai trabalhar, que passa!''

Tá certo, o Exillex tá quebrando um puta galho e ele, é bom psiquiatra, mas não tem o mínimo de paciência, como alguns pacientes dizem que ele tem. - Já me perguntou o que eu faço da vida e, já levantou a voz pra mim, uma vez:

- EU NÃO FALEI QUE VOCÊ VAI SE CURAR! VOCÊ TÁ EQUIVOCADO! TANTA GENTE PRECISANDO DE AJUDA E VOCÊ AÍ, FAZENDO DOCE! ASSIM, NÃO DÁ. OU, VOCÊ VEM OU, NÃO!

Enfim, eu escrevi meu primeiro texto aos nervos, como se fosse um ensaio: ''Se aquele filho da puta levantar a voz pra mim, eu mando ele ir tomar no cu''.

Até porque, paciência é o que me falta nessa vida. - Quando alguém perde a paciência comigo, principalmente, homem e mulher feia, eu xingo e grito. - Não aguento. - E em muitos locais, você é obrigado à manter a compostura.

 Principalmente, num psiquiatra do SUS. - Dória no poder, né?  - Você já sabe.

Mas quando a Lilian perdia a paciência comigo, eu me controlava. - Soltava apenas, um palavrão baixinho e pedia desculpas. - Até porque, beleza põe em mesa, sim.

Luana, era a secretária da Lilian. - Foi a mulher mais linda que eu já vi na vida. - Ela era morena, tinha olhos pretos, usava blusinhas amarelas, blusas de moletom de desenho e, usava batom rosa.

OBS: Eu odeio batom rosa, mas de alguma forma, nela ficava muito lindo.

Ela tinha um jeito de andar pedante, tinha uma voz doce como chocolate. - Eu achava ela chata, mas depois, que ela disse pra mim: ''Acorda, dorminhoco''. - Não teve como não bambear as pernas e sentir o coração acelerar mais forte.

A Luana, me fez sentir o que eu não sentia desde a adolescência, me fez falar pelo telefone: ''Eu te amo, Luana''. - Mesmo dopado.

Ela compreendia o meu amor, mas não ligava para o mesmo. - Mas ela, não é uma moça irrelevante. - Muito pelo contrário, ela me reacendeu uma chama que não acendia, há muito tempo.

É a mesma coisa com a Marcela, agora... - Mas sei que será impossível.


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