quarta-feira, 2 de agosto de 2017
Te Peço Honestidade
Uma angústia entrou em meu peito;
Parece que o Diabo entrou em meu coração, de novo.
Uma vontade de chorar, imensurável.
Um sentimento deprimente e mordaz.
Mas me sinto livre, apesar de tudo.
Não quero mais te ver passar pela porta, que um dia tu entrou.
O sentimento que eu tinha por você, me fez cegar.
Você é bela, mas não tem o que preciso para ser feliz.
Você gosta de um amor mais bruto;
Eu gosto de um amor mais honesto e um sexo mais intimista.
Dá pra ver que seu estilo de liberdade, é um gozo na perna;
Pêlos na axilas;
E uma távola redonda de pau.
Minha liberdade se resume a pureza;
À o que é belo e intenso;
E o que há de mais bonito.
Eu estava bem, não estava cortando os meus pulsos;
Estava há muitos anos sem lhe ver;
Até receber aquela notícia que abalou o peito meu.
Hoje, não quero mais saber;
Por onde você anda;
Quantos amigos você tem;
E quantos filhos você irá fazer.
Quero que vire-se;
Feche a porta;
E apague a luz.
Quero ficar com o computador;
Com um bom livro;
Ou, assistindo futebol.
Tudo é melhor que seu olhar que diz uma coisa...
E diz, outra.
Te descrever é complexo;
Peitos;
Pernas;
Cabelo franjado e colorido;
Buceta;
Cu;
Sorriso indecente;
Uma voz doce, porém, insuportável.
E um coração desconexo;
Que está entre à pureza e à libertinagem.
Deve ser por isso,
Que eu cortei meus pulsos frágeis.
Você é um ser confuso;
Que vive à lombra da sociedade.
E essa confusão;
Era o ponto certo,
Para eu, me sentir inferior. - Por não saber lhe decifrar.
Você pra mim, é uma fórmula de Báskara;
Uma conta que mistura raiz quadrada com fração.
E você sabe, não sou bom em matemática.
Me sentia frágil demais,
Vendo você na tela do meu computador.
Agora, me sinto livre pra levantar as asas;
E voar entre todos os céus que eu avistar.
Quero uma mulher;
Morena;
Com lábios pequenos;
Que tenha pureza no olhar;
E que a liberdade, seja só o mar e a paciência.
De você, eu só oro;
E espero, que Deus te dê honestidade.
Essa revolta que há no seu peito;
Não vai levar a nada;
Pois, você ataca somente quem te ama;
Quem te odeia, você deixa ficar.
E se sair, deixa a porta aberta;
Para que possa voltar.
Não precisa vir;
Nem se for pra ficar!
O meu mundo com você;
Era a dor, saída para liberdade.
E a paz, era inexistente aqui.
O meu mundo, era escuro.
Minhas tardes, sempre frias.
E meu peito era cheio de melancolia.
Preciso aprender a ser barco, sozinho.
Você nunca foi liberdade;
Sempre foi prisão.
Nunca foi sol;
Sempre foi temporal!
O amor é bom, no começo.
Depois de dez anos, vira fardo! - Vira maldade.
A vida irá te cobrar;
Mas não adianta voltar.
Não vou oferecer nem um café;
Não quero o teu baseado melado de gloss rosa.
Apenas, quero sair da ilusão;
E voltar para realidade.
A tristeza vai sempre existir;
O choro, nunca é opcional.
Mas a liberdade...
É só pra quem quer ser livre;
Como uma voz, dentro do peito...
Dentro de mim.
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