Esses dias, eu ouvi uma história que me deixou menos culpado de bater punheta pra curar as dores no saco, pois, é muito tempo sem sexo. - E às vezes, eu preciso soltar a porra pra fora. - Isso não quer dizer, que eu seja um nerd babaca. - Significa, que sexo é questão de saúde pública. Somente!
Mas depois que eu ouvi essa história que envolve rebolar a bunda no pinto do namorado de outrem direto, sem parar e ainda, colocar ''Eu te amo'' com batom vermelho, no espelho do banheiro, decidi fazer uma escolha difícil. - Esperar ficar com alguém para transar.
Antes, não era uma escolha minha. - Agora é! - Então, não me sinto mais um nerd pervertido, até porque, eu não sou nerd e nem gosto de nerds. - E outra, porque depois que ouvi essa história, vejo que o mundo está uma putaria sem limites. - Parece que vivemos em Woodstock ou, num governo anarquista! - Num mundo sem governo, sem limites, sem pudor algum... - E eu, não quero entrar nessa suruba que se chama ''mundinho''.
Não sou bom, eu só não quero participar de um mundo que daqui 6 anos, as pessoas que amo, vão morrer de Aids, como meus ídolos morreram há um tempo atrás. - Eu estava pensando em fazer isso, também. - Mas se eu morrer, que seja de suicídio ou, overdose. - Que também, são mortes gloriosas pra quem vêm da arte.
E se eu pegar Aids depois que minha mãe morrer? - Como vai ficar o terreno que meu pai e minha mãe deixaram em meu nome? - Acho que apesar de ser sensível e um pouco ''bicha'' preciso ter mais cabeça de cima, que os meus amigos de colégio.
Para isso, eu tenho que transar com alguém de confiança, que me dê carinho, deixe-me deitar no teu colo pernal e no colo dos teus seios, antes das preliminares. - Quero alguém que confie em mim e que eu, confie, também. - Senão, vou acabar como o Cazuza:
''Estou tão só... Meus pais não me conhecem, meus amigos são chatos... E meu cachorro não me lambe, mas eu quero alguém!''
Prezar a liberdade é bom, morrer todo mundo vai. - Mas é preciso ter cuidado! - Existem doenças, que te matam aos poucos! São piores que a solidão do quarto!
Pra mim, era fácil chamar o meu primo para ir prum Drive-in, como estava pensando em fazer, dias atrás, porém, depois daquela história, vou colocar meu anel de pureza e esperar o meu par.
Já fui tratado como um aidético no colégio. - Não quero ser realmente um aidético:
''Você não pode beijar! Tem doença! E tudo que é teu deve ser separado! Mas toca na minha mão!''
Elas eram tão burras, pois a mão transmite mais bactérias que a boca. - Parece que o ensino privado também anda mal das pernas...
Quero ser tratado como a Tove Lo, trata seus homens... - E no final ouvir:
- Bom dia... Te amo! Te amo muito!
Como a arlequina que passou há 3 meses atrás pelo meu bloco, fala pro teu filho, quando tira a fantasia.
PS: Estou treinando para o Prêmio Sesc de Literatura 2018. Na verdade, eu não tenho as informações do evento, mas o organizador pediu para eu procurá-lo ano que vem, e já em 20 de Janeiro, pretendo me inscrever no Concurso. Seu comentário é muito importante para mim, desde já. - Obrigado, gente! Vocês me fizeram chegar onde eu estou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário