quarta-feira, 10 de maio de 2017

Paciência


Acho que a minha mãe tem de ter mais paciência comigo. - Hoje, não dormi bem de novo e tudo está se encaminhando pra eu voltar à tomar os comprimidos!

Só que, quando eu volto a tomar os remédios, eu tenho que desativar o Facebook por um mês. - No caso, de eu falar muita merda. - Sem os remédios, eu me controlo, mas com os remédios, eu vomito todos os meus traumas pra fora, de uma forma agressiva e até difamatória.

O bom de voltar a tomar essas drogas, é que a minha inspiração volta muito aguçada. - Escrevo muito mais quando eu tô dopado, mas os remédios, também, exigem muito da paciência das pessoas. - E elas, não são pacientes. - Elas não falam nada pra mim, mas ficam comentando um pro outro...

''O Vitão enlouqueceu!''

Hoje, eu não dormi e do nada, eu comecei a surtar e falei pra minha mãe:

''Você só me cobra! Liga pra aparência! Meu, eu tô sem dormir direito desde domingo e, você me cobra pra cortar o cabelo?! Você é doente!''

E o que é pior, ela me cobra pra cortar o cabelo, toda vez que vai sair. - E ainda, pro posto de saúde!

O foda, é que se eu reclamo, minha mãe fica uma semana com cara de bosta olhando pra minha cara. - Isso me deixa puto!

Minha vida chegou num ponto, onde tudo acabou! Já era! Morreu! - E minha mãe, finge que não compreende isso...

Quando eu tava me cortando, eu ainda tomava banho e, ia na Socorro, normal. - Mas depois daquela conversão, minha vida nunca mais foi a mesma. 

 Quando você toma banho ou, vai cortar o cabelo, obrigatoriamente, você tem de pôr a mão na cabeça. - E eu, fiquei com trauma disso.

Não que hoje, eu tenha esse trauma. mas hoje, eu não tenho mais ânimo. - Prefiro, ficar deitado no sofá, fétido e com cabelo de mendigo da Praça da Sé. - Pra mim, é mais cômodo!

Depois, a Teka fala: ''Você se negou a acreditar em Deus!'' - Velho, o único que não tá dentro de uma igreja evangélica, é Deus. Com tudo o que acontece lá dentro. 

 Eu escrevo sobre Deus de vez em quando e sinto paz todas as vezes. - Mas a igreja, é sinônimo de inferno.

Aliás, eu queria falar da Stefanie. - Sinto muita falta dela. 

Engraçado, quando eu penso em amigos, as únicas pessoas que vem na minha mente, são:

A Marina, a Mariane e a Teka. - Nunca vem sei lá, a ((Mih)) e a Emily. - Que querendo ou, não, tenho mais intimidade. 

 Mas com a vontade de ter essas pessoas por perto, também, vem aquele gostinho da popularidade! - Talvez seja por isso, que eu penso muito nessas três meninas. - E pra você ver como eu sou ''macho'', eu só sinto falta de ''amigas'' mulheres. - Nunca senti saudade do Vinicius e do Lucas, por exemplo.

Talvez, seja porque, eu veja no Vinicius Lucas a figura do meu pai. - Comedor e com cara de autoritário. - Também pudera, filho de militar sempre tem cara de autoritário. Apesar de prezar muito à liberdade. - E eu, tô vendo que o Vini tá firme e forte na questão da Legalização da Maconha.

Eu também, fazia textos sobre isso... Antes de ter experimentado a maconha. - Mas hoje, pra mim, é indiferente. A Maconha é muito fraca pro meu gosto pessoal. Curto ficar chapado, mas não sou fanático. - Embora, também, ache importante abordar esse tipo de assunto.

Traduzindo: Prefiro fumar um cigarrinho com café mesmo. Que já tá de boa, mas se me chamarem pra chapar o coco, estamos aí.

Por falar nisso, o Ronald Rios, fez uma matéria sobre a Legalização da Maconha no CQC, que ficou bem legal. - Se tratando de quem é o dono da Rede Bandeirantes e de como a imprensa aborda esse assunto de modo torpe, ficou bem legal:



Você vê, que eu mudo de assunto em trinta segundos, né? - É o Border atacando... - Mas calma, que mais politicagem vai ocorrer no decorrer deste texto que vos escrevo.

Voltando ao assunto...


O Lucas, sempre me pareceu aquele punk fervoroso que curte Ramones e The Smiths, mas era nazi total. - E se vocês estudarem história um pouco que seja ou, se você ler a maioria dos meus textos, você verá: ''Deficientes físicos não se dão bem com nazistas. E vice-versa.''

E também, tem o Leozinho, né? - Desse eu não sinto muita saudade mesmo! Moleque mimado que se acha um ''playson''. - Quando eu conheci ele, ele não era assim. Era um moleque meio quieto que tinha\tem, até uma história foda. - Mas depois que ele se revoltou, virou um pau no cu. Queria se achar maior que todo mundo para superar sua revolta: ''A volta do relacionamento dos pais dele''.

Sério,  eu penso no meu pai de vez em nunca. Mas também, não fico pensando no dia em que ele vai voltar pra casa, sabe? - Aliás, eu penso nisso, sim. E isso, talvez esteja próximo de acontecer, mas se isso acontecer, ou, eu me mato de vez. - Ou eu, vou pra Praça da Sé pedir esmola.

E também, penso: ''Porra, o meu pai deveria ter me tratado de um jeito mais afável, né, meu? Porra... Ele era um cara meio nervoso''.

Só nisso! - Mas eu, não fico no Twitter falando bosta, tá ligado? - ''Ah, como seria bom, o meu pai e minha mãe juntos! Hupi! Vou pra Disney no Domingo''.

Isso pra mim, é coisa de moleque que não saiu das fraldas. - Não é atitude de alguém que tem 22 anos.

Talvez, a vida seja como a Stefanie falou pra mim: ''Victor, as pessoas mudam e aprendem o que é ter noção das coisas''.

Desculpa, Stefanie, mas isso pra mim, é papo de gente evangélica: ''O passado não te condena mais''.

Porém, no mundo secular, a vida é assim: ''Você é aquilo que você é, mas também, você é aquilo que você foi''.

Mas enfim, o João Dória mandou fechar o Caps semana passada! - Eu comemorei essa notícia com fervor. - Por falar isso, as pessoas vão falar:

''É óbvio, você é de esquerda! Você quer que tudo acabe em greve ou em fechamento!''.

Não, não é por isso. - É porque, quando eu tomei a minha primeira overdose, a psiquiatra da AACD, me ameaçava muito: ''Se ele continuar fazendo isso... Temos que interná-lo no Caps''.

E eu, ficava naquela paranoia: 

''Porra, não posso me cortar! Não posso tomar overdose! Senão, eu vou ficar quatro meses fedendo à mijo com o Zina do Pânico dormindo do meu lado naquela cama fétida!''

E essas paranoias me faziam ligar pra Franciele ao invés, de ligar pra porra do 141. - E outra, além de não receber a ajuda dela, eu sempre recaía. - Tanto nas overdoses quanto nos cortes. 

Detalhe importante: Dos 16 aos 18 anos, eu me cortava com meu prestobarba. Depois daquelas ameaças, eu comecei a me cortar com faca. E não eram facas pequenas. Facas grandes. Quase peixeiras''. - Facas de churrasco. Por assim dizer...

E eu pensei: ''Agora, com o Caps fechado, posso voltar à ter recaídas! Foda-se a minha vida!''

Enquanto eu, estava escrevendo esse texto e à tarde depois da discussão com a minha mãe, eu senti vontade de me cortar. - Mas toda vez que eu tento me levantar da cadeira, tem alguma coisa que impede. 

 Tipo, eu vou me levantar da cadeira e quando a metade do quadril já tá fora, alguma força diz:

''Fica aqui! Por favor''.

Talvez, o meu avó tenha razão... Tem algum anjo controlando a minha vida e não estou vendo. - Talvez, ele esteja aqui nesse momento me fazendo ficar calmo enquanto escrevo.

Com certeza, o texto ficaria mais bonito se eu desse um ponto final nessa parte, não? - Mas eu ainda, tenho algumas coisas pra dizer.

Talvez eu, sinta falta da Má, porque ela tá como o Danilo Gentili.- Em dois canais ao mesmo tempo.


Tá explicado o por quê de eu chamar o Ronald sempre de A.D.A, né?






E eu, sinto falta da Mariane, porque me bateu na consciência: ''Porra, você foi meio cuzão''. - Eu ia falar que era porque, a gente era amigo desde a infância, mas o Felipe e o Weverton, também, eram. E eu, não sinto falta de nenhum dos dois. - Aliás, sinto mais saudade do Weverton do que do Felipe.

Apesar do Felipe ter sido um amigo bom, ele era meio mongo. - Então, quando eu conheci a Fran, eu saí fora. - Dá pra perceber, que eu sou aquele amigo, que larga uma amizade por causa de mulher.

E sinto falta da Stefanie por vários motivos: 

1°: Ela tem um nome lindo;

2°: O jeito dela me instigava pra caralho. Eu sempre falava: ''Eu queria ser igual a Teka''. - E a gente tem de tomar cuidado com o que deseja em voz alta. 

Ela era bipolar, não? - Então, eu que queria ser igual ela, Deus me premiou com a Síndrome de Burderline, que é o Transtorno Bipolar multiplicado por 10. 

 Agora, a minha cabeça me controla mais que eu.- Ela deseja e diz coisas que eu não desejo.

3°: A vida dela me inspira pra caralho. Mais do que a vida do Luke Pritchard, do Liam Gallagher, da Ana Cris e do Renato Russo, juntas. - É uma história bem hardcore.

Vocês repararam que eu coloquei o vídeo que a Má e o Alexandre fala do The Kooks, né? - Então, a Teka curtia o The Kooks. - Aliás, todo popular curte o The Kooks.

Por falar nisso, eu sempre comparava a Teka à Mallu. - Daquela novela da Globo lá, Mulheres de Areia. - Sim, quando eu tava de férias, eu assistia só pra ver a Viviane Pasmanter.

E quem diria, hoje, eu detesto a Rede Globo.

Eu estou ouvindo Hinder agora... - Toda vez, que eu penso em internação, eu ouço essa banda. - O Austin, era o picudo da banda e saiu por causa da internação dele. - Aliás, penso nele e no Scott Stapp.

No ano retrasado, tinha blogs e canais de música que contavam às horas pra ver em que hora, o Scott iria se matar. - Eu também, fiquei nessa expectativa. Não pelo lado ruim, mas é que o cara tava chapando muito. A morte seria uma paz pra ele. 

E eu, esperava que ele ficasse em paz. - Eu já fiz as coisas que ele fazia no clipe Slow Suicide. - De tomar zilhões de comprimidos, bater a cabeça na porra da parede e gritar preso à cadeira. 

 E só quem já se sentiu assim; sabe a dor que é...



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