terça-feira, 9 de maio de 2017

Casamento


Não tenho dormido direito desde antes de ontem. - E hoje, a ansiedade atacou de novo.

Fiquei pensando que eu iria ter um câncer no pulmão fodido e que a minha mãe iria morrer.

Eu fiquei tipo, aqueles caras que estão na cadeia cheirando pó e falam:

''Porra, tô com saudade da minha mãe! Tem pó até na minha roupa''.

E pensei, seriamente em parar de fumar ou, talvez, fumar um baseado. - É engraçado, a maconha curar a ansiedade, até porque, a maconha é muito mais fraca que o cigarro. - É mais suave. Tanto que, quando você vai puxar, você não sente o pigarro.

Puxar um baseado, é equivalente, você puxar um cigarro azul. - Mas obviamente, que a maconha tem um gosto melhor. Só fede, pras outras pessoas que estão à sua volta.

O Tobias passou esse filme esses dias no Colégio:




Eu já tinha ouvido falar desse documentário. - Se eu não me engano, uma mina gorda falou no Youtube disso, mas eu nunca assisti. - Sei lá, eu poderia falar que é hipocrisia da Dona Márcia, mas eles passaram um filme sobre bullying quando eu tava lá:


Eles passaram este filme acima. - Não é um filme muito bom, pois é, um filme espanhol. - E filmes feitos na Espanha, geralmente são uma bosta. - Mas pra quem tiver interesse, o filme está aqui.

Eu não gosto muito de assistir filmes sobre bullying. - E tem dois motivos para tal:

1°: Em todo filme de bullying, o bolinado se mata.

2°: Eu choro todas as vezes. Então, prefiro evitar.

O bolinado tinha que ter um final feliz alguma vez, tá ligado? - Tá certo, que às vezes, o bolinado é um retardado. E até quando eu escrevo um livro sobre bullying, acabo matando o personagem. - Talvez, aquele livro: ''O Nerd e a Popular'' que tem geralmente, no Wattpad, pode ter algum final feliz. Mas, exitem um monte de livros com esse nome lá. - E é sempre aquela coisa datada:

''Era uma vez, numa escola dos Estados Unidos...''.

O meu problema não é nem esse mais. - Até escrever um livro que falava sobre a Ditadura Militar, que se passava em Londres. - Até porque, em uma hora o personagem que sofre nas mãos dos militares, tem de ser exilados. - Porque senão, eles morrem!

O meu problema deve ser com a minha expectativa e com o português errado que geralmente tem nesses livros. - E pode ver, é sempre aquela coisa ''Malhação Americana''.

Tem escritores até no próprio Wattpad, que levam o assunto mais à sério. - Até porque, quem escreve esse tipo de livro, são geralmente:

1°: Meninas de 12\13 anos que leram um livro da E.L James ou, da Stephanie Meyer, e já acham que já sabem muito sobre literatura. - Porém, não tenho problema com a idade. Comecei a escrever com 17 anos. E uma menina de 13 anos pode escrever um livro. - Porém, a adolescência de hoje, tá meio retardada. 

2°: Elas podem até fazer um enredo interessante. Mas escrevem muito mal. - E é sempre aquelas histórias que rolam: festas de playboy, cerveja sem álcool e nenhuma cena de automutilação.

(Talvez, eu me comunique com aquele adolescente que já sabe as verdades do mundo e não, com o adolescente que descobre a farra agora, entende? Estilo, Isabela Freitas não faz parte do meu show).

Nada contra a E.L James e a Stefanie Meyer, que fique bem claro. - Não são meus estilos favoritos, mas eu curto o fato de elas poderem escrever. - Não vou meter uma de Felipe Neto.

Enfim, se bem quê, não necessariamente, o nerd é bolinado. - Ele só é aquele excluído, espinhento que se masturba vendo hentai dentro da sala. - Mas no caso desse nerd dos livros de Wattpad, ele fica com a menina mais pica do colégio.

E eu, não sou aquele esquerda, que odeia os Estados Unidos, também. - Aí, você me diz:

''Os Estados Unidos foi a maior influência pra Ditadura no Brasil, pois tinha o Ronald Reagan no poder daquela porra''.

Eu sei disso. - E sei, que a Tropicália nasceu por esse motivo. E sei também, que os Estados Unidos não é um lugar muito amigável e não levam a ''Ideologia do Trabalho'' que o Mark Weber idealizou no hino, tão à sério assim.  - E sei também, que o Donald Trump está no poder.

É a mesma coisa que você me dizer:

''Victor, a Coca-Cola fazia as vítimas do nazismo de escravos, você vai parar de beber Coca-Cola por causa disso?! Ah, você deve parar de beber Coca-Cola por causa disso!''

Enfim, eu sei disso. - Até porque, os deficientes foram vítimas do nazismo e também, trabalharam pra Coca em modo de escravização. - Mas, não vou parar de beber Coca por causa disso. - Coca-Cola é bom pra cassete!

A mesma coisa com os Estados Unidos. - Foda-se, os Estados Unidos e foda-se a Coca-Cola!

O meu grilo, era justamente porque, eu sempre valorizei a literatura daqui. - E ainda acho, a literatura brasileira melhor que a americana. - Sim, a Isabela Freitas é melhor que a Stephanie Meyer!

E eu, pensava: ''Já que é uma brasileira que tá escrevendo, custa narrar um colégio brasileiro?!''

Mas hoje, não ligo mais pra isso.

Estou pensando muito em amigos, ultimamente, sabe? - E tenho chorado muito também.

Acho que eu cheguei literalmente, no fundo do poço. - Quando você pensa demais em ter amigos do que em você mesmo, você literalmente, chegou ao fundo do poço.

E também, estava me lembrando do seu casamento. - Foi justo no jogo do Palmeiras X Internacional.

Mas eu fui mesmo assim... - O Renan me ligou e perguntou se eu iria e eu, fui.

Lembro-me, que fumei dentro da igreja e lembro que, cheguei bêbado na sua festa. - Até porque, tinha um bar na frente da igreja e, eu ''enchi meu cu'' de Velho Barreiro.

Eu lembro que, eu cheguei vomitado na sua festa e que eu, xinguei o garçom de filho da puta. - Você me mandou embora da festa, dormi na rua e acordei em casa. - Você tinha me levado pra casa.

E depois, acordei, olhei no espelho e cortei os pulsos como é do meu feitio. - Minha mãe, me viu deitado no chão do banheiro ouvindo ''Everyting You're Not''. - E eu, não quis ir ao hospital. - Porém, me lembro de ter pedido ajuda!

Você me ligou. - Eu já estava dormindo... - Minha mãe te xingou, mas eu, te liguei de volta, falando que eu estava bem.

Duas certezas que eu tive naquele dia: 

1°: O Palmeiras caiu pra segunda divisão naquele dia;

2°: Ter te conhecido foi a pior coisa que me aconteceu.

Adendo importante: Fito Páez cita a Coca-Cola numa música, e ele é de esquerda!

''Toma Coca-Cola à las tres; y cualquier cosa toma a cualquier hora''.



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