sexta-feira, 28 de abril de 2017

Amor, cigarros & Ansiedade



Hoje, senti uma dor no peito enquanto, estava subindo a ladeira para ir no posto de saúde para tomar a vacina contra gripe, mas o engraçado disso tudo, é que foi depois que a mulher falou que a vacina só era mês que vem.

 Eu li que é uma coisa normal sentir dor no peito quando um depressivo está deprimido ou, puto. - E eu, tava puto. - Ou se eu estiver morrendo, estou escrevendo sobre a morte pra sobreviver à ela. - Carlos Nejar e Rogério Skylab, disseram isso e estão vivos.

E também, se eu morrer, foda-se. Ninguém se importa. Só que faltam várias coisas pra escrever e realizar. - Dizem que, morre um escritor quando acabam suas palavras. - E ainda, tenho muita coisa pra falar.

Deixei os cigarros na sua casa, mas tinha um maço aberto na mesa do meu computador, minha mãe nem fuma e eu perguntei se foi ela quem pegou:

- Mãe, foi você que pegou um cigarro?

- Foi sua prima!

E eu, fiquei puto de novo. - E nessa madrugada, senti a ansiedade falar comigo de novo.

Eu pensei em não ligar pra ela hoje, mas como eu tenho medo que algo aconteça comigo quando a ansiedade diz algo, eu fumo mais e mais pra esses pensamentos que não quero pra mim passarem.

Mas, a ansiedade me fez repensar algumas coisas sobre os meus sentimentos:

''Eu só amo quem não se importa comigo''.


Não estou falando do meu pai e nem das igrejas, mas estou falando de você e de algumas pessoas do meu colégio que, nunca mais encontrei e tenho vontade de encontrar. 

 Não, algumas pessoas, mas uma pessoa só que tenho medo de citar o nome dela e ela, comentar aqui no blog, de novo. - Acho que, vocês já sacaram de quem eu estou falando.

Enfim, eu lembro dela toda vez que eu vejo um clipe do Lady Antebellum e sinto vontade de sei lá, trocar uma ideia, tomar uma cerveja e fumar um cigarro junto, mas, apesar de ela dizer: 

''Você tem de expressar mais o que você sente e não os outros''.

Ela, não se importa nem um pouco. - Se ela se importasse, ela ia marcar um dia pra nós conversamos e iria me levar pro MC Donald's ou, pro Parque do Carmo.

E minha prima, que se mostra preocupada todas as vezes que eu tô mal e todos os dias está aqui na minha casa, eu não gosto muito. - Eu sinto até um aperto no coração quando ela chega, já ofendi ela um milhão de vezes.

Mas você e essa menina, estão no meu coração, como se meu coração tivesse sete chaves e não podem ser tocadas. - E vocês, são meio: ''Foda-se''.

O amor, a inveja e o ódio andam lado a lado. - E é foda lidar com esse tipo de sentimento. 

Se eu me preocupasse com quem se importa comigo, talvez, não seria uma pessoa frustrada e mimada. - Mas eu, sou assim. Não tem jeito. E foda-se.

E tem essa, também, né? - Minha mãe está com uma ligação tão forte com a minha prima, que eu sinto que em qualquer momento, eu vou perder minha mãe pra ela.

Mas o psiquiatra disse:

''Tem de tomar cuidado com esse tipo de pessoa, com os sentimentos dela. Pois, em algum momento, ela pode se sentir abandonada mesmo que você não esteja abandonando''.

A nossa cabeça é complicada demais pra entender. - E cortar os pulsos, não é uma coisa ''cool''.

Talvez, se eu não tivesse chegado a esse extremo, eu não estaria nessa situação.

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